domingo, 29 de agosto de 2010

7ºano - Resumo - Padrões geográficos de biodiversidade

7º ano – resumo do capítulo 6 – Padrões geográficos de biodiversidade

-ESPÉCIE: organismos (seres vivos) com características semelhantes que conseguem se reproduzir e seus descendentes também podem se reproduzir. Exemplo: o leão é de uma espécie (Panthera leo), enquanto o tigre pertence a outra espécie (Panthera tigris). No entanto, assim como alguns poucos animais, as duas espécies podem cruzar (o leão e a tigresa) e ter filhotes. O resultado dessa reprodução é o ligre, animal híbrido e estéril (não pode ter filhos). Por isso o leão e a tigresa (fêmea de tigre), mesmo podendo ter filhotes quando cruzam (isso ocorre em cativeiro, geralmente em circos, pois as duas espécies vivem em ecossistemas diferentes) não são da mesma espécie, pois o ligre é estéril.
-POPULAÇÃO: conjunto de organismos da mesma espécie. Exemplo: um conjunto de tamanduás forma uma população de tamanduás.
-COMUNIDADE: conjunto de populações diferentes. Exemplo: na mata atlântica vivem populações de tatus, de jararacas, de formigas, de arvores jequitibás, de figueiras e de macacos bugio. O conjunto dessas populações recebe o nome de comunidade.
-ECOSSISTEMA: compreende qualquer local, onde há os fatores bióticos (que tem vida, como as comunidades) e os fatores abióticos (que não tem vida, como o clima, relevo, altitude e solo). Um ecossistema pode abranger vários ecossistemas. Exemplo: um pequeno lago em São Paulo é um ecossistema, com sua temperatura, profundidade e suas populações de bactérias, algas e insetos. O ecossistema do pequeno lago está inserido em um ecossistema maior, a mata atlântica, que possui clima, solo e seres vivos que a diferenciam de outros ecossistemas.
-BIOMA: sinônimo de ecossistema, porém utilizado por alguns autores para citar grandes ecossistemas mundiais.
-BIOSFERA: esfera de vida (bio = vida; sfera = esfera) ou simplesmente planeta Terra.

-BIODIVERSIDADE: diversidade de vida presente em um ecossistema. Ex: o bioma Floresta Amazônica possui a maior biodiversidade da Biosfera, pois têm o maior número de espécies diferentes.

Os ecossistemas podem se classificar em dois tipos:
+Ecossistema urbano: local onde predominam as relações artificiais, o predomínio da interferência humana.
+Ecossistema natural: local onde predominam as relações naturais, preservadas.
Há quatro fatores abióticos que podem definir um bioma:
1. Regime Anual de chuva (precipitação): é a pluviosidade, quantidade de chuva que cai anualmente medida em milímetros (mm). 1mm de pluviosidade significa 1 milímetro de água em um metro quadrado (1m²) de área. Isso equivale a um litro (1l) de água.
2. Insolação: captação de energia solar durante o ano. Esse é o fator mais influente.
3. Formação do solo:
tipo de solo presente no local.
4. Altitude:
altura do local, o que também faz definir o clima.
A insolação muda conforme o ecossistema devido à posição do mesmo em relação ao Sol. A insolação divide o globo terrestre em três climas principais:
1. Polar: regiões nos pólos, onde há maior distância dos raios solares, predominando o frio extremo. No inverno as noites são mais longas e no verão os dias são mais longos, devido ao movimento de translação e ao eixo inclinado terrestre.
2. Tropical: regiões entre os trópicos (Câncer e Capricórnio), inclusive as que estão na Linha do Equador. São os ecossistemas de temperatura média mais alta e estável.
3. Temperado: regiões entre as áreas polares e as áreas tropicais. Possui o nome temperado por possuir grande diferença de temperatura entre as estações (assim como o tempero traz mudança ao sabor do alimento). Devido ao eixo de inclinação terrestre, no inverno há muito frio, devido à distância dos raios solares e no verão há muito calor, devido a proximidade do Sol.
Em geral, o inverno é a estação mais fria e também mais seca (menor pluviosidade). Já o verão é a estação mais quente e mais chuvosa (maior pluviosidade)
.

Vegetação
-plantas com folhas de superfície menor pertencem em geral a lugares secos, para perderem menos água. Um exemplo são os espinhos do cacto que na verdade são folhas enroladas que têm duas funções: evitar a perda de água e promover a proteção.
-plantas com folhas maiores pertencem em geral a climas tropicais, onde há mais umidade e necessidade de perca do acúmulo de água.
As plantas transpiram através de orifícios chamados “estômatos”, eliminando água para o ambiente

Biomas brasileiros
-O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta, devido a suas dimensões continentais e posição em ralação ao Sol. O norte do país é extremamente tropical, pois é cortado pela Linha do Equador; já a região Sul está abaixo do Trópico de Capricórnio, sendo assim zona temperada.
-há grande número de espécies endêmicas (que só existem em um local).
-o desmatamento é um dos maiores problemas. Suas causas principais são: extração de madeira de lei; monoculturas como a soja e a cana-de-açúcar; abertura de pastos para criação de gado.
-a introdução de espécies não nativas também traz grande impacto.
-a solução mais apropriada para conservação é o “desenvolvimento sustentável”, termo muito utilizado no mundo inteiro atualmente, que significa desenvolver economicamente e ao mesmo tempo preservar meio-ambiente.

Tabela de relações ecológicas entre seres vivos

Relações ecológicas entre os seres vivos
Intra-específicas (homotípicas) – entre indivíduos da mesma espécie
Harmônicas – ambos os seres envolvidos são beneficiados
Sociedade – é uma forma cooperativa, onde cada ser tem um papel específico, mas não estão ligados anatomicamente. Ex: formigas, abelhas, cupins
Colônia – os seres estão ligados anatomicamente, como se fossem apenas um ser

Isomorfa (homotípica ou homeomorfa) – não há divisão de trabalho, cada ser faz o mesmo papel. Ex: coral
Polimorfa (heterotípica ou heteromorfa) – há divisão de trabalho. Ex: caravela
Parental – entre parentes. Ex: vaca amamentando o bezerro
Desarmônicas – apenas um ser é beneficiado, o outro fica em prejuízo
Canibalismo – um ser se alimenta do outro
Competição – disputa por algum motivo, como comida, território ou reprodução. De certa forma contribui com o equilíbrio ecológico, pois evita a superpopulação. Ex: cachorros brigando por comida
Interespecíficas (heterotípicas) – entre indivíduos de espécies diferentes
Harmônicas – ambos os seres envolvidos são beneficiados
Comensalismo – um ser se beneficia dos restos alimentares deixados por outro, sem prejudicá-lo. Ex: Hiena come os restos de carne deixado pelo leão. Atenção: alguns autores utilizam o termo comensalismo para qualquer relação interespecífica em que um ser se beneficia e o outro permanece indiferente, seja com relação à alimentação ou não. Por isso alguns consideram o inquilismo como um tipo de comensalismo.
Inquilismo (epibiose) –apenas um ser é beneficiado, no entanto o outro não leva prejuízo. Um ser (inquilino) obtém abrigo ou suporte no corpo de outro (hospedeiro). Ex: orquídea ou bromélia e a árvore cujo tronco se instalaram, sem sugar nutrientes, não havendo, portanto, postura de parasita [as orquídeas e as bromélias são plantas inquilinas epífitas, que significa “que ficam em cima” (epi = cima)]. Outro exemplo: interação existente entre o peixe-agulha e as holotúrias (pepinos-do-mar). Esse pequeno peixe, quando perseguido por algum inimigo natural, procura uma holotúria e penetra em seu ânus, abrigando-se no tubo digestivo sem causar dano. Atenção: alguns autores consideram o inquilismo como um tipo de comensalismo, fato explicado acima, no item comensalismo.
Protocooperação (cooperação ou mutualismo facultativo)– assim como no mutualismo, há beneficio mútuo, mas uma espécie pode viver sem a outra. Ex: paguro a anêmona, peixe-palhaço e anêmona, peixes-limpador e outros peixes, boi e a ave anu (o anu come os carrapatos do boi, ganhando alimento, enquanto o boi fica livre de parasitas). Os seres polinizadores (como as abelhas e insetos que promovem a dispersão do pólen e fecundação das plantas) e os dispersores (como o lobo-guará que come o fruto da lobeira e defeca sementes que nascem somente com suas fezes) também fazem parte dessa categoria.
Mutualismo (antigamente chamado também de simbiose ou mutualismo obrigatório) – dois seres estão intimamente e permanentemente associados, vivendo um no corpo do outro, em uma relação mútua (os dois são beneficiados), realizando troca de alimentos e de produtos do metabolismo. A vida destes seres não é possível se separados. Ex: liquens (algas cianofíceas + fungos), cupim e protozoário (protozoário vive no intestino do cupim, ganhando alimento e fabricando a enzima celulase para o cupim digerir a celulose da madeira), micorriza (cerca de 95 % das plantas ganham sais minerais e matéria orgânica através das hifas de fungos anexadas a raiz; os fungos recebem em troca alimento), leguminosas e bactérias (certas bactérias vivem nas raízes de leguminosas e fornecem-lhe nitrogênio, que é utilizado na produção de proteínas; as leguminosas são capazes de fabricar hemoglobina, com a função de absorver o oxigênio livre, que poderia destruir as enzimas que fixam o nitrogênio)
Desarmônicas (antagôncias) – apenas um ser é beneficiado, o outro fica em prejuízo
Competição – disputa por motivos como comida ou espaço. De certa forma contribui com o equilíbrio ecológico, pois evita a superpopulação. Ex: serpentes e gaviões caçam no mesmo ambiente rato. Há uma disputa indireta ou direta pela presa
Amensalismo (antibiose) – indivíduos de uma população se secretam substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de outra espécie. Ex: o antibiótico penicilina é fabricado a partir de um tipo de fungo (do gênero Penicillium) que impede a proliferação de bactérias
Sinfilia (esclavagismo) - alguns autores consideram essa relação como um tipo de parasitismo uma espécie captura a outra e faz uso do trabalho, das atividades ou alimentos. Ex: certas formigas capturam, cuidam e protegem os pulgões. Os pulgões têm um açúcar que sai do abdome, o qual as formigas se alimentam. Outro exemplo são as formigas-sanguinárias, que capturam larvas e pupas de espécies de formigas diferentes. Quando nascem as formigas elas se tornam operárias, escravas.
Predatismo – uma espécie devora outra espécie heterótrofa (ou seja, que não produz o próprio alimento). Ex: Onça come o peixe pirarucu
Herbivorismo - uma espécie devora outra espécie autótrofa (ou seja, produz o próprio alimento). Ex. boi come a grama
Parasitismo – um deles (parasita) vive através do corpo de outro ser (hospedeiro) alimentando-se dele. Há dois tipos de parasitas: ectoparasita e endoparasita
Endoparasita – parasita vive dentro do corpo do hospedeiro. Ex: lombriga, tênia, protozoário causador da malária (Plasmodium)
Ectoparasita – parasita fica fora do corpo do hospedeiro. Ex: sanguessuga

6º ano – resumo do Capítulo 5 – Interações planetárias dos seres vivos

6º ano – resumo do Capítulo 5 – Interações planetárias dos seres vivos

-tudo na biosfera está interligado
-há uma busca contínua por incorporação de matéria e energia (a matéria é a massa ingerida e a energia está presente na matéria)
-a energia não possui massa. É invisível e é utilizada em todas as ações, inclusive do nosso corpo
-assim como um automóvel necessita de matéria (o combustível) para conseguir energia e se mover, nós precisamos de matéria (o alimento) para retirarmos energia e sobrevivermos.
-assim também como uma vela necessita de oxigênio (O2) para pegar fogo e o carro necessita de oxigênio (O2) para explodir o combustível, o ser humano necessita de oxigênio (O2) para suas células conseguirem retirar energia da matéria (lembre-se que a energia está nos alimentos, que contém especialmente a glicose)
-a massa ingerida é perdida em forma de resíduos através do suor, urina, fezes e principalmente expiração (ato de soltar o ar na respiração)
-a média de liberação de resíduos a cada 1000 gramas (1 kilograma) ingeridos é:
            +50g através de urina e suor
            +300g através de fezes
            +650g através da liberação de gás carbônico (CO2) na expiração
-parte da massa ingerida pode ser mantida no organismo através de duas vias: aumento da massa corpórea (quando uma pessoa cresce ou engorda), ou reposição de células mortas (o tempo todo morrem centenas de células do nosso corpo, que são substituídas)

O equilíbrio hídrico

-cerca de 70% dos corpos dos animais é formado por água (H2O)
-existem sais dissolvidos nos fluídos corporais (como por exemplo, no fluído corporal chamado sangue)
-“solução” é uma mistura de soluto (sal) com solvente (água ou outro líquido)
-o fluído (solução) corporal é formado por 99,1% de água (solvente) e 0,9% de sais (soluto). Isso equivale a um copo d’água de 200ml mais uma colher pequena com sal (1,8g). Essa solução recebe o nome de “Solução Padrão” (SP)
-ao ingerirmos o soluto (sal), nosso corpo pede mais solvente (água) para equilibrar a concentração da SP. Por isso, quando comemos pizza (que é um alimento com muita quantidade de sal) sentimos muita sede. Mas a principal forma de equilibrar a SP é através dos rins, órgão que retém ou libera água do sangue, através da urina.
-a urina fica de cor amarelada devido ao excesso de soluto
-quanto maior a quantidade de soluto em relação a SP, maior a concentração da solução
-quanto menor a quantidade de soluto em relação a SP, menor a concentração da solução


Como nosso corpo retira energia dos alimentos e fabrica o resíduo gás carbônico (CO2)


Interações entre os seres vivos (relações ecológicas)

 O ser humano é considerado o único "animal racional". O termo irracional está longe de significar que não podem raciocinar no sentido de aprender. Uma prova disso é o cão, que adestrado aprender alguns truques. A palavra irracional usada na zoologia vem do fato do ser humano ser o único animal com capacidade de filosofar, pensar sobre suas ações, seu passado e futuro. Uma onça atacando e devorando um veado, não tem ciência da dor da presa nem sentimento de culpa ou maldade. Não pensa no passado nem no futuro. Apenas age conforme suas necessidades ambientais momentâneas e instintivas. Os animais "irracionais" atacam, em geral, por dois motivos: defesa ou alimentação.

Aqui estão alguns conceitos que utlizaremos para entendermos as relações ecológicas:
-ESPÉCIE: seres com características semelhantes que conseguem se reproduzir e seus descendentes também podem se reproduzir. Exemplo: o leão é de uma espécie(Panthera leo) , enquanto o tigre pertence a outra espécie (Panthera tigris). No entanto, assim como alguns poucos animais, as duas espécies podem cruzar (o leão e a tigresa) e ter filhotes. O resultado dessa reprodução é o ligre, animal híbrido e estéril (não pode ter filhos). Por isso o leão e a tigresa (fêmea de tigre), mesmo podendo ter filhotes quando cruzam (isso ocorre em cativeiro, geralmente em circos, pois as duas espécies vivem em ecossistemas diferentes) não são da mesma espécie, pois o ligre é estéril.
-POPULAÇÃO: conjunto de espécies. Exemplo: um conjunto de tamanduás forma uma população de tamanduás.
-COMUNIDADE: conjunto de populações diferentes. Exemplo: na mata atlântica vivem populações de tatus, de jararacas, de formigas, de arvores jequitibás, de figueiras e de macacos bugio. O conjunto dessas populações recebe o nome de comunidade.

Tabela de relações ecológicas*
Relações ecológicas entre os seres vivos
Intra-específicas (homotípicas) – entre indivíduos da mesma espécie
Sociedade – é uma forma cooperativa, onde cada ser tem um papel específico, mas não estão ligados anatomicamente. Ex: formigas, abelhas, cupins

Colônia – os seres estão ligados anatomicamente, como se fossem apenas um ser


Interespecíficas (heterotípicas) – entre indivíduos de espécies diferentes
Mutualismo (simbiose) – ambos os seres envolvidos são beneficiados
Trófico – os envolvidos se unem para absorver matéria e energia (alimento). Ex: cupim e protozoário (protozoário vive no intestino do cupim, ganhando alimento e fabricando a enzima celulase para o cupim digerir a celulose da madeira), micorriza (cerca de 95 % das plantas ganham sais minerais e matéria orgânica através das hifas de fungos anexadas a raiz; os fungos recebem em troca alimento)
Dispersivo - união para que haja sucesso reprodutivo, espalhando, por exemplo, sementes ou pólens. Ex: seres polinizadores (como as abelhas e insetos que promovem a dispersão do pólen e fecundação das plantas) e os dispersores (como o lobo-guará que come o fruto da lobeira e defeca sementes que nascem somente com suas fezes)
Defensivo – união em prol de proteção. interação existente entre o peixe-agulha e as holotúrias (pepinos-do-mar). Esse pequeno peixe, quando perseguido por algum inimigo natural, procura uma holotúria e penetra em seu ânus, abrigando-se no tubo digestivo sem causar dano.
Desarmônicas (antagônicas) – apenas um ser é beneficiado, o outro fica em prejuízo
Competição – disputa por motivos como comida ou espaço. De certa forma contribui com o equilíbrio ecológico, pois evita a superpopulação
Predatismo – uma espécie devora outra espécie heterótrofa (ou seja, que não produz o próprio alimento). Ex: Onça come o peixe pirarucu
Herbivorismo - uma espécie devora outra espécie autótrofa (ou seja, produz o próprio alimento). Ex. boi come a grama
Parasitismo – um deles (parasita) vive através do corpo de outro ser (hospedeiro) alimentando-se dele. Há dois tipos de parasitas: ectoparasita e endoparasita
Endoparasita – parasita vive dentro do corpo do hospedeiro. Ex: lombriga, tênia, protozoário causador da malária (Plasmodium)
Ectoparasita – parasita fica fora do corpo do hospedeiro. Ex: sanguessuga







*Atenção: classificação simplificada das relações ecológicas, para uso do 6º ano do ensino fundamental II. Se for para outros fins consulte a tabela completa, já postada.


 Cadeia alimentar (as setas indicam o fluxo de matéria e energia):

sábado, 28 de agosto de 2010

9º ano - resumo do capítulo 5 - TRANSFORMAÇÕES DA ENERGIA

O cientista é o profissional que investiga, que descobre. No sentido literal, todos somos cientistas. Afinal, cientista é aquele que busca ciência, sinônimo de conhecimento, algo que obtemos todos os momentos.
Já o engenheiro é o profissional que busca soluções práticas para explorar ou usufruir aquilo que a ciência já descobriu.

 
Transformação da energia > processos de transformação

O tempo todo ocorre transformações de energia em todos os lugares. Seja ao nosso redor ou em qualquer lugar do universo. Como exemplo, temos a energia solar. Esta movimenta as moléculas de ar (o ar quente sobe e o ar frio desce, formando os ventos) que movimentam as águas. É um processo de transormação de energia térmica em cinética (energia de movimento). O movimento é captado pelos geradores de usinas hidrelétricas, que transforma a energia cinética em elétrica. A energia elétrica aquece o chuveiro, voltando a se tornar energia térmica.
Começaremos estudando as fontes primordiais de energia, que descendem dos elementos químicos:

1.Reação química: não é uma energia atômica, sendo assim de menor ganho. Os átomos para se unirem precisam de energia. Quando unidos a energia fica guardada até o momento da reação. Na reação a energia é liberada e os átomo das moléculas são separados. Exemplo: combustão separa as moléculas, gerando calor.

2.Fissão nuclear: ocorre artificialmente nas usinas nucleares. Átomos de núcleo pesados como o urânio (U-235) recebem um bombardeio de nêutrons (lembre-se que o núcleo atômico é formado por prótons e nêutrons, enquanto ao seu redor giram os elétrons). Torna-se então U-236, que é instável. Por isso se desintegra liberando muita energia em forma de radiação. Cerca de 15% da energia do planeta é obtida desta forma. É de certa forma mais econômica, mas quando ocorre um desastre, as conseqüências são quase irremediáveis.

3.Fusão nuclear: oposto a fissão. Os núcleos leves se juntam formando um núcleo pesado, liberando muita energia. Ocorre nas estrelas, como o sol. Não foi ainda fabricada pelo homem.

Como se forma uma estrela: tudo começa com uma NEBULOSA, conjunto de matéria vagando no espaço. Devido a gravidade esta matéria vai se juntando. Quanto mais próxima, maior a força de gravidade. Então há a fusão dos núcleos de hidrogênio (H) para se transformarem em hélio (He), onde a liberação de energia, o que provoca o brilho. Um dia a termofusão acaba com os hidrogênios. Começa uma nova fase; sua matéria está agora compactada. A estrela diminui de tamanho ficando nas dimensões de um planeta, pois não há mais expansão por fusão de hidrogênio. A estrela começa a sofrer um novo tipo de fusão nuclear devido a proximidade provocada pela compactação: os átomos de hélio (He) se colidem e se fundem formando átomos de carbono. Ocorre agora um novo brilho, avermelhado. Nasce uma GIGANTE VERMELHA, uma estrela muito maior que a primeira e com brilho vermelho. Um dia no entanto, os hélios também se acabarão e, dependendo do tamanho da estrela, ela poderá explodir devido a forte atração gravitacional, liberando mais energia e fragmentos, nascendo uma nova nebulosa. Esta por sua vez recomeça o ciclo (há exceções: quando a explosão for muito forte ao invés de ocorrer a nebulosa, ocorrerá o "buraco negro", que suga tudo ao seu redor através da gravidade, até mesmo o brilho de estrelas próximas).
Provavelmente nosso Sol um dia tornara-se-a uma estrela vermelha.

Transformação da energia > tipos de energia

A energia produzida nas estrelas alcança inclusive a Terra. Essa energia proveniente da estrela Sol é nossa principal fonte energética, mas também há outras. Conheceremos alguns tipos de energia:

1.Calor (energia térmica): um corpo transfere energia em forma de calor devido a diferença de temperatura. Exemplo: a água na panela recebe calor do fogo.

2.Química: é a energia da reação química, citada no começo do texto

3.Radiação: são as faixas do espectro eletromagnético (micro-ondas, infravermelho, ultravioleta, visível, raio x , raio gama...) que possuem energia a qual se transforma ao atingir a matéria.

4.Potencial: é relacionada a posição do objeto. Exemplo: energia transferida de um guindaste para um bloco colocado no 10º andar. O bloco, apesar de imóvel, armazena energia potencial.

5.Cinética: está relacionada à velocidade do objeto. Exemplo: um carro à 100km/h possui mais energia do que um carro à 50km/h. Podemos verificar isso em uma batida, onde o carro com maior velocidade terá uma deformação maior.

6.Nuclear: é a fissão ou a fusão nuclear, já vistas acima.

7.Elétrica: é a ordenação do sentido dos elétrons presentes na matéria em um único sentido.



Lei de conservação das massas

Combustão ou queima é uma reação química exotérmica (a energia é transferida para um meio do seu interior ao exterior, assim esquentando o ambiente) entre uma substância (o combustível) e um gás (o comburente), geralmente o oxigênio (O2), para liberar calor. Em uma combustão completa, um combustível reage com um comburente, e como resultado se obtém compostos resultantes da união de ambos, além de energia, sendo que alguns desses compostos são os principais agentes causadores do efeito estufa. Exemplos de combustão: carro queimando o combustível para poder mover-se, vela acesa, papel sendo queimado, madeira da fogueira sendo queimada. Veja agora a representação química da queima de uma fogueira:
Na combustão da fogueira, a madeira possui moléculas de glicose que reagem com o oxigênio da atmosfera. Essa reação terá como resultado a produção de moléculas de gás carbônico e moléculas de água, além da liberação de energia química que estava acumulada nas ligações dos átomos das moléculas de glicose. Essa energia química é transformada, portanto, em energia térmica (calor).
Repare que no desenho da combustão todos os átomos reagentes também aparecem como produtos. Ou seja: na reação química nenhum átomo desapareceu e nenhum átomo surgiu; houve apenas rearranjo, transformações das ligações. Esse fato constitui uma lei da química, também chamada de 1ª Lei de Lavoisier ou lei de conservação das massas, que em resumo é: “NADA SE PERDE, NADA SE CRIA, MAS TUDO SE TRANSFORMA”.

Problemas ambientais relacionados à produção de energia

Infelizmente quase todo o tipo de fabricação de energia feita pelo homem resulta em poluição ambiental. Estudaremos cinco dos principais exemplos dessa poluição: chuva ácida, poluição radioativa, buraco na camada de ozônio, desmatamento e aquecimento global.
1. Chuva ácida: é formada pelas nuvens de poluição resultante da liberação de gases tóxicos de origem da queima do carvão e do petróleo. É uma nuvem de chuvas normais que passa por nuvens cheias de poluição, causando a chuva ácida. Ela tem esse nome porque é capaz até de corroer estátuas e de destruir a fauna e a flora em lugares como lagos e florestas. Os lugares onde mais ocorrem as chuvas ácidas são no Canadá, nos EUA e na Alemanha. Na Alemanha há inclusive a Floresta Negra que está morrendo por causa da chuva ácida.
2. Poluição radioativa: desde o início da era atômica, as centenas de experiências com material nuclear para produção de armas ou energia, têm jogado quantidades enormes de resíduos radioativos na atmosfera. As correntes de ar, por sua vez, se encarregam de distribuir este material para todas as regiões da Terra. Com o tempo, a suspensão é trazida para o solo e para os oceanos, onde será absorvida e incorporada pelos seres vivos. O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos etc.
 O órfão Sasha sofre com as consequências deixadas pela explosão da usina nuclear de Chernobyl
3. Buraco na camada de ozônio: na atmosfera há uma camada formada pelo gás ozônio (O3) que bloqueia a entrada da radiação ultravioleta. A radiação ultravioleta altera a vida na terra, inclusive por ser a responsável pelo câncer de pele. O buraco na camada de ozônio é agravado pelo uso do gás artificial CFC (clorofluorcarboneto) presente em alguns produtos aerosóis e refrigeradores. O buraco se acumula na Antártica.
Em azul, o buraco na camada de ozônio.
4. Desmatamento: o desmatamento está relacionado com a produção de energia por vários motivos, entre eles: assoreamento e espaço para construção de uma usina hidrelétrica, derrubada de florestas para plantação de cana-de-açúcar pra fabricação do etanol usado em automóveis, derrubada de árvores para produção de carvão.
5. Aquecimento global (aumento do efeito estufa): o aquecimento global é o assunto ecológico mais cogitado da atualidade. O gás carbônico (CO2) é liberado pelos seres na expiração e absorvido pelos seres clorofilados (plantas e algas) para produzir energia, em um processo natural.O efeito estufa é um efeito natural necessário à vida, causado por uma camada atmosférica que contém especialmente gás carbônico liberado pelos seres vivos (CO2). Essa camada impede a saída de todo o calor vindo das ondas infravermelhas do sol, deixando a Terra aquecida e com temperatura mais estável. O problema é o aumento dessa camada pela liberação artificial de CO2, fazendo com que aumente o calor terrestre. Isso está alterando todo o ecossistema terrestre, podendo levar a extinção da própria espécie humana em curto prazo.

Para qualificarmos as fontes de energia ecologicamente, utilizamos alguns termos:
-fonte de energia limpa: é aquela que praticamente não causa impactos ambientais. Exemplo: energia eólica (ventos) e energia solar.
-fonte de energia livre de carbono: fonte que não resulta na poluição por átomos de carbono. Exemplo: usina hidrelétrica, energia eólica, energia solar.
-fonte de energia renovável: fonte de energia que pode ser reposta. Exemplo: álcool (etanol) e o biodiesel utilizado em automóveis.
-fonte de energia não-renovável: fonte que não pode ser reposta. Exemplo: queima de combustível fóssil (petróleo), como a gasolina e o diesel.

Desenvolvimento sustentável

É um termo muito utilizado no mundo inteiro atualmente, que significa desenvolver economicamente e ao mesmo tempo preservar meio-ambiente. Exemplo: projeto Tamar, que garante a preservação das tartarugas e ao mesmo tempo ajuda no crescimento econômico dos locais onde estão suas bases, como Ubatuba, através do turismo.

Energia Potencial e energia cinética

Energia cinética é a energia do movimento (cine = movimento). Exemplo: um carro com velocidade média de 10km/h tem menos energia cinética que um carro à 100km/h. Se esses carros colidirem cada um em um muro, veremos que o que estava à 100km/h sofreu um estrago muito maior, pois tinha mais energia cinética.
Energia potencial é a energia relacionada à posição de um objeto à sua altura. Exemplo: uma maçã caindo de um metro de altura possui menos energia potencial que uma maçã caindo de dez metros de altura. Isso ocorre devido a um das leis gravitacionais que diz que quanto mais próximos os corpos (maçã e a Terra), maior a atração gravitacional (o que provoca a aceleração na queda do objeto, aumentando a energia cinética). Ou seja, um objeto em queda perde energia potencial e ganha energia cinética.

7ºano - Padrões geográficos de biodiversidade

Padrões geográficos de biodiversidade - 7ºano

Padrões geográficos de biodiversidade > a interligação dos ecossistemas

As maiores cidades e centros comerciais, como São Paulo e Chicago, possuem uma grande dependência de recursos naturais. Por estarem repletas de desmatamento e acúmulo de lixo, precisam retirar água potável e outros recursos de locais mais preservados, muitas vezes distantes dos grandes centros.

Podemos dizer que São Paulo e Chicago são ecossistemas urbanos, enquanto Salesópolis e Kampsville são ecossistemas naturais. Lembre-se que um ECOSSISTEMA é formado por comunidades de seres vivos (representam os fatores bióticos, que possuem vida; bio=vida) e os fatores abióticos (a=não e bio=vida), como o sol, temperatura, ar, minérios, etc.

 São Paulo, capital

Salesópolis

Chicago
Kampsville

Alguns conceitos da biologia

BIOLOGIA: "estudo da vida"; Bio=vida e logia=estudo

ECOLOGIA: "estudo da casa"; do grego ekos=casa e logia=estudo

ORGANISMO: ser vivo, seja ele uma bactéria, protozoário, alga, fungo, animal ou vegetal

POPULAÇÂO: conjunto de organismos da mesma espécie. Exemplo: alcatéia (conjunto de lobos), enxame de abelhas, grupo de ratos

COMUNIDADE: conjunto de populações de espécies diferentes. Exemplo: população de cobras se alimenta da população de sapos que por sua vez comem as abelhas. Estas se relacionam com a população de laranjeiras para retirar o pólen na fabricação do mel.

ECOSSISTEMA: conjunto de fatores bióticos (possuem vida, como as comunidades) + fatores abióticos (não possuem vida, como a luz solar, temperatura, água...). Possui características típicas, que define o local. Exemplo: floresta amazônica, mata atlântica, igapós... Até mesmo uma simples lagoa ou até uma pequena poça pode ser um ecossistema (basta um local com seres vivos presentes)

ECOSSISTEMA URBANO: local onde predominam as relações artificiais, o predomínio da interferência humana.

ECOSSISTEMA NATURAL: local onde predominam as relações naturais, preservadas.

BIOMA: é praticamente um sinônimo de ecossistema, mas é uma palavra mais utilizada para abranger os grandes ecossistemas mundiais.
 
BIOSFERA: Esfera de vida (bio=vida e sfera= esfera). É o planeta Terra. Engloba tudo o que há no planeta, todos os biomas.

De certa maneira, os ecossistemas urbanos estão inseridos nos ecossistemas naturais. Concluímos isso porque antes da construção das cidades e da interferência do homem, os ecossistemas naturais já ocupavam território. Mesmo hoje, onde há uma grande cidade industrializada, como São Paulo, o ecossistema urbano é totalmente dependente do ecossistema natural para poder obter os recursos naturais necessários a vida. Estudaremos esses ecossistemas, especialmente os biomas brasileiros.

Padrões geográficos de biodiversidade >Os biomas da Terra

Tabela atual de Zonobiomas (biomas por zona, área com características definidas, da Terra):
 

Fatores abióticos que definem um bioma:

1. Regime Anual de chuva (precipitação): é a pluviosidade, quantidade de chuva que cai anualmente medida em milímetros (mm). 1mm de pluviosidade significa 1 milímetro de água em um metro quadrado (1m²) de área. Isso equivale à um litro (1l) de água.

2. Insolação: captação de energia solar durante o ano.

3. Formação do solo:
tipo de solo presente no local.

4. Altitude:
altura do local, o que também faz definir o clima.

6º ano - capítulo 5 - Interações planetárias dos seres vivos

Princípios da natureza e padrões humanos > Interações planetárias dos seres vivos
 Sabiá laranjeira (Turdus rufventris)
Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias


Com certeza você reconhece ao menos algum trecho deste famoso poema. Afinal, ele possui versos que foram incorporados ao hino nacional.
Com o canto parecido ao de uma flauta, o sabiá, pássaro citado na primeira estrofe, é a ave símbolo de São Paulo e também do Brasil. A espécie mais conhecida é o sabiá laranjeira (Turdus rufventris).
Assim como nós, o sabiá está inserido em uma espécie de “nave espacial”, a BIOSFERA, também chamada de planeta Terra.
Biosfera significa “Esfera de Vida” (Bio=vida; sfera= esfera). Possui este nome pelo formato arredondado e por ser o único corpo celeste conhecido com vida presente.
Observando um sabiá, verificamos sua interação com o meio ambiente: ele caça insetos, larvas, minhocas e frutas maduras, faz seu ninho, demarca território e pode ser caçado por gaviões. Aprende parcialmente a cantar de formas diferenciadas, na maioria das vezes ao alvorecer da tarde. Especialmente o macho, que canta para demarcar território e também para atrair a fêmea.
Um exemplo claro de interação do sabiá com o ambiente é o que ocorre em algumas espécies de árvores após a chuva, quando começam a cair inúmeras larvas de cupins, chamadas “aleluias”. O sabiá fica voando abaixo dela para comer as larvas em pleno ar. Fica voando quase parado, sendo que também tem de escapar dos gaviões que se aproveitam da situação para tentar comer a ave. Todo esse esforço físico causa uma grande perca de ENERGIA do animal. Para repor esta energia ele precisa incorporar MATÉRIA, através do alimento.
Repare como tudo na natureza se interliga: o sabiá, a árvore, o gavião, as larvas, etc. Tudo faz parte de um ciclo presente na Biosfera, até mesmo nós, seres humanos.



Princípios da natureza e padrões humanos > Interações planetárias dos seres vivos > As relações entre matéria e energia nos sistemas vivos

Ricardo possui massa (popularmente, mas incorretamente, chamada de “peso”) igual a 70kg. Ele trabalha de pedreiro e precisa de muita energia para se sustentar. Come cerca de 2kg de comida por dia. Durante uma semana, consome portanto 14kg de alimento. No entanto, ao ir a uma balança, verificou que após uma semana continuava com a massa igual a 70kg. Onde então foram para os 14kg de alimento ingeridos por Ricardo durante a semana?
É fácil! Não só a comida, mas toda matéria que ingerimos (ou seja, que importamos para nosso corpo), como a água (H2O) e o oxigênio (O2) é utilizada para fabricação de energia, sendo que apenas uma pequena parte pode permanecer no organismo (para o crescimento ou reposição de células) e o restante é descartado. Os seres vivos descartam a matéria em forma de resíduos, como urina, suor, fezes e principalmente gás carbônico (CO2) através da expiração (o ato de soltar o ar na respiração).

Princípios da natureza e padrões humanos > Interações planetárias dos seres vivos > O equilíbrio hídrico

Misturando uma colher de café de sal em um copo americano, obeteremos uma solução parecida com a presente nos seres vivos, inclusive a nossa (1,8g de sal para 200ml de água). Os organismos (sinônimo de seres vivos) possuem cerca de 70% do corpo formado por água.
A água que é ingerida através dos alimentos e bebidas é descartada do nosso carpo através das fezes, da urina e do suor (o suor serve principalmente para refrescar o corpo e equilibrar nossa temperatura corporal).
Dizemos que o sal (parte sólida) é o SOLUTO e água é o SOLVENTE (parte líquida) e juntos formam uma SOLUÇÂO.
Você já reparou que quando come pizza você sente muita sede? É porque a pizza possui grande quantidade de soluto, no caso o sal. Então, para equilibrar a solução dos fluídos corporais, você precisa beber muita água. Enquanto a solução continuar desequilibrada sua urina poderá sair mais escura, para eliminar os sais presentes. Dizemos então que a urina amarelada é uma solução MAIS CONCENTRADA (existe uma quantidade maior do que a comum de soluto). Quando ocorre o inverso (maior quantidade de água dentro da proporção da solução), dizemos que a solução está MENOS CONCENTRADA. Por isso, quando bebemos muita água a urina sai transparente, pois está menos concentrada (possui bastante solvente, a água).